São substâncias voláteis usadas como drogas, apesar de não serem. Os inalantes, ou delirantes, são obtidos legalmente, pois estas substâncias são encontradas em muitas composições de produtos domésticos e industriais, como desodorantes, tira-manchas e colas. Devido à facilidade de obtenção e preço reduzido, a faixa etária que mais consome os inalantes vai de 6 aos 20 anos. Muitas crianças, acidentalmente, inalam estas substâncias que encontram em casa. Os pais devem tomar todo o cuidado para que aerossóis, acetona, éter, e mesmo remédios, fiquem fora do alcance das crianças. Como os inalantes têm diversos fins, seus compostos são legais. Assim, torna-se difícil prevenir seu mau uso.
Abuso:
O que atrai nos inalantes é o seu cheiro agradável. Ele é encontrado na gasolina, cola plástica e solventes de pintura. Basicamente, o tolueno, usado nos produtos acima, é o principal agente inalador. Outros, como éter, clorofórmio e óxido nitroso (gás hilariante) também são delirantes. O nitrito de amila, de uso médico para pacientes que sofrem do coração, é também utilizado indevidamente.
Sintomas:
Os inalantes produzem fala enrolada, deficiência na coordenação motora, juízo enfraquecido. Afetam a respiração (descompasso), causando a sensação de estrangulamento, palpitações do coração e asfixia - priva o cérebro de oxigênio.
Perigo:
Os perigos que passam as pessoas que inalam aerossóis são muito grande. E se os vapores forem inalados num saco plástico, o risco de morrer por asfixia aumenta. Porque o gás freon, usado na propulsão de aerossóis, é o maior causador de mortes. Um estudo feito em usuários de aerossóis, ou lança perfumes, descreveu os principais problemas físicos: · Danos na medula óssea (exposição ao benzeno) e na visão · Perda de peso · Perda de memória · Perda na capacidade de pensar com clareza O resultado imediato do uso de inalantes é a falta de coordenação motora, fala enrolada, pensar nebuloso e, muitas vezes, comportamento violento e desrespeitoso. Os delirantes não causam uma dependência física, mas o mesmo não podemos afirmar da psicológica.
Postagem de Bruna Minervino n°7
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